Romantismo a parte, quase-nós

Queria te escrever uma carta de amor, mas não é bem amor o que eu sinto por você. É uma paixão, uma confusão e quem sabe um desejo de conquista. Você sempre esteve ali, nunca tinha te olhado e de repente quando te olhei, você era tão, tão você. Tão tímido, tão na sua, daqueles garotos que se perdem quando olham pro horizonte, sabe se lá desejando o que, ou quem.
 Logo desejei saber o que se passava por você. Aproximei-me e você em nenhum momento tentou me afastar. E então nos aproximamos e o meu desejo por você foi só aumentando. Perdi o fôlego, suspirei, as batidas do coração aumentaram e o meu estômago embrulhou. Simplesmente me encantei por você. Pelo seu jeito. Pelo seu modo diferente de ver a vida.

 Com seu otimismo quase irritante, com seu jeito intrigante, com suas brincadeiras e hoje te entrego um texto, não de amor. Mas para que você saiba que mesmo que você não seja o alguém da pessoa que você deseja, você foi o meu alguém. Mesmo que isso não seja pra sempre, você atormentou meus pensamentos.
 Confundiu minha cabeça e mexeu comigo como há muito, muito tempo ninguém balançava. Você apenas tinha o que todos os últimos garotos não tinham. Você tinha você. E não precisava de ninguém pra te alcançar e andar lado a lado.

Um comentário:

  1. Já te disse e repito, não teria texto melhor para abrir nossas portas! Lindo!

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