Romantismo a Parte - Insubstituíveis

Você tem algo em suas mãos, e você sabe. Eu sei que você, sabe. Todos nós sabemos. Se eu não sei lidar em estar perto de você, imagine como você vai saber lutar com algo tão independente, na palma da sua mão. Talvez eu queira ir embora por isso, e talvez o jeito com que você segure me deixe com vontade, irritante - diga-se de passagem, de ficar.

Você sabe também, que o seu sorriso é lindo. Que a sua risada é encantadora. Também sabe, que sua voz tem o poder de me acalmar. O seu olhar tem o dom de  fazer com que eu me perca em vários infinitos. O seu abraço tem algo que eu nunca tinha sentido.


Sabe que nas diferenças e anormalidades que temos. No fundo o meu coração de pedra, encontrou com o seu que é tão confuso como o meu. A sua mente totalmente sem noção, encontrou uma mente tão fechada quanto a minha. Mas ambas se coincidem em algo, em serem duras.

É claro que eu não vou dar o braço a torcer, é claro que você não dará a cara a tapa. Ou talvez, a gente ceda um pouquinho e vá se ajeitando. Eu gosto de um pouquinho de tudo em você. Você me tira do sério, e em segundos você consegue me consertar. 

Essa é a essência, não adianta eu fazer milhares de textos decifrando nós dois. Ou tentando entender. O que faz sermos dois, nos faz sermos únicos juntos. A essência que nos permite, de um jeito meio louco, bobo e nada chato, somos eu e você. Eu e você, somos a essência.

O que não nos prende, é porque sabemos o quanto dói partir e ver o outro partir. Ao mesmo tempo que sabemos como um desconserta o outro, sabemos que ambos somos insubstituíveis. Mas não, únicos separadamente. 






Nenhum comentário:

Postar um comentário