Romantismo a parte - Escolhido.

Ah, você. Andei pensando sabe? Pois é. Meu cérebro não parou um segundo desde quando meu coração bateu tão forte, que eu pude senti-lo. Senti ele nos segundos que você passava, e nas horas depois que você passou. Sem nenhum sorriso. Sem nenhuma palavra. Mas eu pensei.
Pensei que eu tinha inventado um você. Que eu tinha criado alguém na minha cabeça. E que essa coisa que tá rolando, que tava rolando, ou sei lá, é puro fruto da minha imaginação. Eu realmente criei e imaginei você da maneira mais bonita, as pessoas apaixonadas fazem isso né? Pois é, se essa palavra te pegou, imagine a mim.
Podia ser qualquer um. Mentira. Eu não aceitaria me apaixonar. Mas por você, você já é demais. Ainda mais alguém que eu inventei. Fofo. Encantador. Gentil. Feito pra mim. Não, não era feito pra mim. Mas a gente, juntos, podia se reinventar. Nos poderíamos ser mais do que duas pessoas de uma balada qualquer.

Se tem uma coisa que eu sempre soube fazer, foi criar. Tanto que criei um aphego, tanto que criei um menino incrível. E olha, vou te confessar. Se você aparecesse agora, aqui. Minha resposta seria sim. Pra qualquer coisa, até menos pra ir ao cinema, pra ir aquela maldita boate que são coisas que definitivamente eu odeio.
Com você, até uma segunda-feira de manhã seria legal. Até ver o seu time, que péssimo gosto em amigo?! ganhar, seria uma vitória pra mim. Faz isso passar logo, por favor. Vem e destrói toda a imagem perfeita que eu fiz de você. Mas se você quiser vir, e aperfeiçoa-la a gente pode aprender a jogar pelo menos time.

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