Mulher: temos muito mais que 1 dia


Desde pequena escuto as pessoas dizendo que mulher é o sexo frágil, jura mesmo que tem gente que ainda acha isso? Mulher tem a incrível capacidade de fazer um milhão de coisas e ainda lembrar em plena quarta-feira a noite do aniversário da tia avó ou de um primo de 4º grau. Mulher é capaz de enfrentar frio, calor, dor, medos e mais um trilhão de sentimentos por alguém que ama. Elas abrem mão de tantas coisas só para fazer outra pessoa feliz, e sem contar que enfrentam um mundo cheio de piadas machistas (que cá entre nós, já estão muito passadas).

Falam que mulher não dirige bem, que lugar de mulher é na cozinha, que não entendemos de futebol e muito menos de mecânica. Bem, se for para ser assim, homens não sabem cozinhar, não sabem se virar sozinhos, e o pior de tudo: não sabem amar. Não importa o quanto somos decepcionadas e pisadas, nossa capacidade de amar continua intacta, já a dos homens...

Acredito que as pessoas estão cada vez mais rotuladas, se defendem os direitos das mulheres são feministas, se acham que está tudo bem - já são machistas. E na realidade, que luta é essa que sustentam rótulos? Acho que isso tudo é um tanto quanto medieval.

Mulheres precisam lutar constantemente por seus direitos, mas ainda acho que o melhor jeito de lutar é mostrando que somos capazes de fazer qualquer coisa, que acima de um sexo, somos um ser humano. Nossa estrada é marcada por ter que arranjar força onde não parecia ter mais nada, nossa missão talvez seja mostrar para todas as pessoas que o amor incondicional é o caminho, e não deve ter vergonha disso.

Todas as mulheres com quem convivo, me enchem de orgulho, são batalhadoras, guerreiras, não desistem tão fácil (na maior parte, não desistem), são pacientes, e até os seus defeitos são uma forma de mostrar o quanto o mundo precisa delas.

Sempre imaginei qual o tipo de mulher que me tornaria, se seria forte, se aguentaria todas as pressões e se daria alguma importância para os padrões de beleza que a sociedade estabelece. Hoje, um pouco mais grandinha, não sei ainda se me tornei a mulher que sonhava ser, mas sei que todos os dias quando me olho no espelho, é dia de tentar ser melhor, sem deixar de ser aquela mesma pessoa, e principalmente aquela mesma mulher disfarçada de menina. Percebi, que a mulher que sempre sonhei em ser, era o tempo todo quem sempre fui. Afinal, nós, mulheres precisamos ter a capacidade de se amar de todo coração, não podemos esperar que isso venha de outra pessoa.

Não somos auto suficientes, mas somos sim suficientes e capazes de ser e fazer qualquer coisa que queremos.

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