Esses dias, combinamos de nos encontrar no bar, seria comum essa frase há dois anos atrás. Tantas sextas-feiras,
tantos finais de semana naquele lugar. Aquele dia era diferente, fui com as
amigas e combinei de encontrar com ele. É, com ele mesmo. Aquele garoto que me tirava o fôlego – e virava a cabeça, fazia ver borboletas e tudo mais.
Tudo bem né,
qual o problema. Cada um com seu grupo e então, a gente se acha. Cheguei e esbarrei com um olhar. Puta que
Pariu. Perdi a respiração. Cheguei a sentir todas as borboletas de novo. Adivinhem
quem era? Claro que era ELE. Depois de tanto tempo, continua sendo o olhar dele, que me faz abrir o sorriso só de chegar a se esbarrar.
Outra vez,
passei de carro e vi um garoto em um bar. Olhei de raspão e pensei: Que menino!
Olhe de novo, e era? Ele, sim. Me virando a cabeça de novo.
Logo eu, que
nunca quis acreditar que algo tão forte poderia acontecer. Justo eu, que batia
no peito que ninguém iria ficar. Ele chegou e transbordou. E
transborda cada dia mais.
O silêncio
dele se fez companhia na minha bagunça. A rotina se fez presente, talvez. Mas o
coração, ah! Esse coração... Esse coração palpita só de saber que ele tá
chegando. Só de saber que é ele ligando.
Talvez eu
esteja mesmo apaixonada, ou talvez, seja só o destino sempre nos dizendo que não
importa quantas voltas o mundo dê, quantos bares e ruas a gente se esbarre....
Vou perder o ar, e encontrar a sintonia toda vez que encontrar com os olhos dele.
E o texto tá maraviiii... Como sempre!
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